segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Seguradoras preocupadas com aquecimento global

5/10/2009 - AIDA
Suhnny Sehgal, especialista em seguros do HSBC, avalia que a sustentabilidade é hoje um tema recorrente nas considerações da maioria das empresas da área de seguros. Certamente porque o pagamento de indenizações por conta de tragédias ambientais pode chegar dos US$ 20 bilhões atuais para US$ 120 bilhões até 2020. "Um aumento de quatro graus na temperatura média do mundo pode espalhar tragédias, atingindo a todos os setores", enfatizou Sehgal. No Brasil, os prejuízos causados pelas alterações do clima vêm mudando o panorama econômico de muitas regiões, principalmente no Sul. O exemplo mais recente são os intensos ciclones e chuvas torrenciais que têm provocado a destruição em diversos municípios no Estado de Santa Catarina. De acordo com o presidente do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina (SindsegSc), Paulo Luckmann, o mercado catarinense ainda está estudando e avaliando os efeitos desses eventos e ainda não alterou os valores de custo dos seguros. Mas admite que isso deve ocorrer "no momento em que se verificar uma elevação na freqüência desse tipo de evento, adequando os prêmios a uma nova realidade de risco". Jayme Garfinkel, presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), concorda que as seguradoras estão sensíveis ao problema, principalmente diante do que vem ocorrendo no Sul do país. "Tanto que criamos um grupo de trabalho de mudanças climáticas que promove estudos relacionados ao tema e fornece subsídios ao mercado segurador, para subscrição adequada dos riscos.

Fonte: Clube das Luluzinhas Executivas de Seguros

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